14 de julho de 2016

Os meus fihos são a minha psicoterapia, o meu sofá do psicanalista...

Sem eles faz (quase) duas semanas começo a entrar na fase do desespero. Desde que saíram de junto de mim que já fiz tudo: Aproveitei os saldos, fui a concertos, namorei com o Sr. Eng., fui jantar com as minhas amigas, desportos radicais, festejei  com a nossa selecção…  Tenho a certeza que estão absolutamente bem mas, na verdade, que não está, sou eu.

Excesso de trabalho e coração apertado por alguém te tanto amo faz de mim, neste momento, uma pessoa extremamente vulnerável ao afecto e à atenção. Gosto da vida a 1000 à hora mas, acima de tudo, gosto do fim de dia (habitual) de todos os dias. Gosto de não ter tempo para pensar, para sentir. Como sinto tudo (e mais um par de botas), no meu dia a dia, prefiro andar “anestesiada” e cingir-me aos “afazeres de mãe”, que já ocupam tempo mais que suficiente.

Quem me conhece sabe que, dos meus filhos, a única coisa que me queixo são das más noites. Quase 5 anos de más noites parece-me (mais que) suficiente.

Os meus fihos são a minha psicoterapia, o meu sofá do psicanalista, as minhas massagens. O meu ponto de (des)equilíbrio. Os meus filhos cansam-me, consomem-me, levam-me todas as energias, absorvem tudo de mim mas , apenas eles são capazes de reverter todas as coisas menos boas que me acontecem no meu dia a dia, incluindo, obviamente, os meus  “problemas” de coração.

E a falta que eles me fazem… ❤

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