22 de junho de 2016

Mãe é Mãe (dizem eles!)

As mães têm direito a mandar uns berros, de se esganiçar, de ameaçar. 
As mães têm o direito de se sentir injustiçadas, de achar que fazem tudo pelos filhos e que estes não lhes dão valor e exigem até a exaustão. E eles? Eles, não estão nem aí, porque ser mãe é uma Instituição. Ser Mãe faz parte de um papel que assumimos desde que nascem. Somos Mães. Qual mulheres qual quê! Mães! E Mãe é Mãe. Ponto final.
As mães também se cansam, também choram, também se sentem frustradas e desesperadas por uns dias sem gritos e barulho. As mães também sabem dançar como as princesas e também brincam às lutas e jogam à macaca.
 As mães têm super poderes que aparecem com a maternidade. As mães precisam de tempo. Tempo para se sentirem bonitas. Tempo para tratarem de si. Tempo para cuidar dos seus super poderes que às vezes perdem as forças.
As mães não têm feriados. Nem Sábados. Nem Domingos. Nem férias.
As mães são agridoces. Barafustam, mas têm sempre uma palavra meiga no final. Gritam, mas têm sempre um abraço forte para afagar. Ameaçam, mas têm sempre um beijo para dar.
As mães e filhos, no geral,  têm dupla personalidade. Concordam?
Ora nos chateamos logo de manhã porque não se vestem, porque lavam os dentes a correr, porque demoram horas a calçar os ténis e a tomar pequeno almoço, ora nos abraçamos, damos beijinhos de "bom dia" e trocamos mimos que carregam as baterias para as horas que nos separam. 
Ao fim da tarde, ando numa roda viva entre o trânsito, o relógio que não pára, o rugby, o xadrez, o jantar, a natação, as mochilas, as tralhas, o stress, os pés que doem dos sapatos de salto alto e as costas, que normalmente não sinto.
Não sou uma Mãe castradora. Não vivo obcecada com as notas da escola nem com o quarto desarrumado, nem com a sala que ao fim do dia se se transforma em tenda e esconderijo dos Dinossauros. Nem tão pouco com a casa-de-banho que vira piscina olímpica quando decidem mandar mergulhos de touca na cabeça, um de cada lado da banheira.
 Mas as mães são, por norma, chatas. As mães obrigam os filhos a comer sopa porque lhes faz bem e não os deixam comer doces sem ser em dias de festa. Certo? As mães obrigam os filhos a tomar banho todos os dias e televisão, só meia hora por dia. Chatas estas Mães! 
E aquelas mães, cujos filhos protectores se preocupam se a camisola ou casaco tapa o rabo para ninguém ver? Pois é. . . acontece! 
Às vezes apetecia - me passar despercebida. Só por umas horas ignorada. 
Estarei sozinha?
Porque é que digo que as mães têm dupla personalidade?!
Porque mesmo com peso da maternidade, não trocávamos por nada neste mundo este papel que encarnamos naquele segundo em que a nossa vida ganha "outra vida".
Os desesperos e as alegrias da maternidade fazem parte. Fazem crescer. Fazem - nos ter uma percepção diferente do que nos rodeia. E é tão boa a percepção do mundo depois dos filhos, apesar dos medos que passam a pairar sobre nós.

A sensação de legado é extraordinária e espero que um dia os meus filhos sejam agridoces como eu, que eduquem os seus filhos com valores e amor ao próximo, que os saibam encaminhar no sentido certo e que consigam ser tão felizes com a paternidade, como eu sou por ser Mãe deles.

Mega beijo!
Mãelabarista M


17 de junho de 2016

Os nossos filhos esquecerão... Mas eu não! ❤

Li este texto e tenho de vos partilhar!
Nao ha nada mais genuíno e real. ❤ o texto está em brasileiro mas é de uma blogger italiana.

Tenho a CERTEZA  que vão amar!!

“O tempo, pouco a pouco, me liberará da extenuante fadiga de ter filhos pequenos, das noites sem dormir e dos dias sem repouso. Das mãos gordinhas que não param de me agarrar, que me escalam pelas costas, que me pegam, que me buscam sem cuidados, nem vacilos. Do peso que enche meus braços e curva minhas costas. Das vezes que me chamam e não permitem atrasos nem esperas.

O tempo me devolverá a folga aos domingos e as chamadas sem interrupções, o privilégio e o medo da solidão. Acelerará, talvez, o peso da responsabilidade que às vezes me aperta o diafragma. O tempo, certamente e inexoravelmente esfriará outra vez a minha cama, que agora está aquecida de corpos pequenos e respirações rápidas. Esvaziará os olhos de meus filhos, que agora transbordam de um amor poderoso e incontrolável. Tirará de seus lábios meu nome gritado e cantado, chorado e pronunciado cem mil vezes ao dia.

Cancelará, pouco a pouco, ou de repente, a confiança absoluta que nos faz um corpo único, com o mesmo cheiro, acostumados a mesclar nossos estados de ânimo, o espaço, o ar que respiramos.

Como um rio que escava seu leito, o tempo perigará a confiança que seus olhos têm em mim, como ser onipotente, capaz de parar o vento e acalmar o mar, consertar o inconsertável e curar o incurável. Deixarão de me pedir ajuda, porque já não acreditarão mais que em algum caso eu possa salvá-los. Pararão de me imitar, porque não desejarão parecer-se muito a mim. Deixarão de preferir minha companhia em comparação com os demais (e vejo, isto tem que acontecer!).

Se esfumaçarão as paixões, as birras e os ciúmes, o amor e o medo. Se apagarão os ecos das risadas e das canções, as sonecas e os “era uma vez”… Com o passar do tempo, meus filhos descobrirão que tenho muitos defeitos e se eu tiver sorte, me perdoarão por alguns deles.

Eles esquecerão, mas ainda assim eu não esquecerei. As cosquinhas e os “corre-corre”, os beijos nos olhos e os choros que de repente param com um abraço, as viagens e as brincadeiras, as caminhadas e a febre alta, as festas, as papinhas, as carícias enquanto adormecíamos lentamente.

Meus filhos esquecerão que os amamentei, que os balancei durante horas, que os levei nos braços e ás vezes pelas mãos. Que dei de comer e consolei, que os levantei depois de cem caídas.Esquecerão que dormiram sobre meu peito de dia e de noite, que houve um dia que me necessitaram tanto, como o ar que respiram.

Esquecerão, porque é assim mesmo, porque isto é o que o tempo escolhe. E eu, eu terei que aprender a lembrar de tudo para eles, com ternura e sem arrependimentos, incondicionalmente. E que o tempo, astuto e indiferente, seja amável com estes pais que não querem esquecer.”

(Silvana Santo – Una Mamma Green)

Beijo do coração ❤

Mãelabarista R. ❤

7 de junho de 2016

Vamos aumentar a Família! Benvinda Clarinha ❤

Ja não me bastava ser Maelabarista de dois, tinha agora de vir o terceiro elemento. Se com dois ja dou em doida, imagino com três! Pois é, vem aí a Clarinha, o mais recente elemento da Família. E é tao fofinha e redondinha.... Cutchi-cutchi para a Clarinha ❤ 

A Clarinha é um ovo (e que belo exemplar, por sinal!) E eu tenho imenso jeito para isto! Calma... Nao é que tenha jeito para por ovos (que acho que sou igual a todos...) mas tenho jeito para decorar os ovos, nao fosse ele... Uma Ela! E eu adoro pirosices! 

A Clarinha é o nosso Desafio do Ovo e tem, a seu cargo, uma tarefa muito importante que, passo a explicar, por palavras da Prof. da F. 
"Apesar dos vossos educando serem pequenos, eles têm de ter a capacidade de ultrapassar alguns tipos de situaçoes como de perdas, dos insucessos, de frustrações e de assumir a responsabilidade de cuidar de algo, ou alguém. É muito importante pois o mundo não é perfeito e pela vida fora vão ter de lidar com muitas perdas e responsabilidades." Esta é a função da nossa Clarinha. 

Começámos por lhe dar um nome para criar um vínculo. Demos-lhe uma cara, vamos fazer um cabelo, dar-lhe uma caminha com uma mantinha, um beijinho de boa noite e um de bom dia. Vai e vem todos os dias ao colégio. A Clarinha quando cair e fizer dói-doi vai ate a hospital dos ovos, para ser tratada pela Prof. A., ate que, inevitavelmente, a Clarinha deixara de existir. (Este é o meu sincero voto pois, a dada altura, vai começar a cheirar a pum!)

Como será que correrá este desafio? Darei noticias 😉
Ja tiveram este desafio também?


Beijinho.

Maelabarista R. ❤

1 de junho de 2016

Dia 1 de Junho, dia da Criança e do Nariz Vermelho!




Quando este projecto nasceu, nasceu também a vontade de fazermos a diferença.
Sem pestanejar, decidimos apoiar a Operação Nariz Vermelho.
Os Doutores Palhaços fazem a diferença. Os Doutores Palhaços levam a alegria às crianças hospitalizadas em Portugal.
A ONV é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, sem vinculações políticas ou religiosas. Existe desde 2002.
 O principal propósito é assegurar de forma contínua um programa de intervenção dentro dos serviços pediátricos dos hospitais portugueses, através da visita de palhaços profissionais. Estes artistas, têm formação especializada no meio hospitalar e trabalham em estreita colaboração com os profissionais de saúde, realizando actuações adaptadas a cada criança e a cada situação.
É responsabilidade da ONV treinar e manter a alta qualidade dos artistas. O trabalho dos artistas é remunerado, e a associação oferece aos hospitais esse serviço. A associação angaria os fundos necessários para o trabalho com a ajuda de empresas, campanhas e sócios.
A equipa de artistas é constituída por 22 Doutores Palhaços e nos bastidores trabalham 9 profissionais.
A Missão da ONV é alegria à criança hospitalizada, aos seus familiares e profissionais de saúde, através da arte e imagem do Doutor Palhaço, de forma regular e com uma equipa de profissionais com formação específica. 

Esta missão é 200% apoiada pelas Mãelabaristas!
Ajudar não custa. Quem dá o que tem e de boa vontade a mais não é obrigado!
Um nariz custa apenas 2€ e estes 2€ significam sorrisos! Gargalhadas! Momentos de felicidade! Momentos de alheamento da realidade! Momentos de vida!!
Hoje é um dia diferente em algumas Escolas!
Algumas escolas aderiram a esta Campanha e hoje os alunos brincam e ao mesmo tempo sensibilizam-se para esta causa e para questões sociais tão importantes na sua educação e formação enquanto cidadãos.
Além desta iniciativa, a ONV tem a decorrer uma Acção de Rua.
A Campanha de Angariação de Fundos no Dia do Nariz Vermelho decorrerá:
Entre os dias 1 e 5 de Junho
Locais: Almada | Cascais | Lisboa | Sintra | Braga | Coimbra| Matosinhos| Porto 

Sejam Sorridários! Apoiem boas causas!

Mãelabaristas