8 de maio de 2017

O dia da Mãe é quando nós quisermos!

Photo | Luís Silva Campos Photography











Porque o dia da Mãe é quando nós quisermos, queremos desejar a todas as Mães um dia muito feliz!!
Hoje, amanhã e sempre!!
Ser Mãe é uma profissão sem férias, sem fins-de-semana, sem feriados, sem dias disto ou dias daquilo.
"Ser Mãe é o melhor de mim", Mãelabarista M. 
"Ser Mãe é o Maior Amor Existente", Mãelabarista B.
"Ser Mãe é viver constantemente entre o amor e a loucura", Mãelabarista R.






Contactos:
 Luís Silva Campos Photography
Info@luissilvacampos.com

Instagram: @lscascada

2 de maio de 2017

Há um ano foi assim...

Foi há um ano que tudo começou aqui neste circo da maternidade!
Foi há um ano que iniciámos esta aventura que não tendo sido exatamente como planeámos, deu-nos mais do que poderíamos imaginar.
Sou a Mãelabarista lamechas e sim, hoje agradeço às Mãelabaristas B e R o facto de as ter na minha vida todos os dias.
Com este união veio a partilha, a amizade, um amor único entre amigas que se alastrou às nossas famílias... Aos nossos maridos e aos nossos babylaristas que são hoje amigos tal como nós.
Quem nos segue sabe que não partilhamos como seria esperado, mas quem está desse lado percebe que cada uma tem o seu blog pessoal e que nem sempre é fácil concilar quatro blogues, seis filhos, três profissões e três maridos!

Um obrigada do coração a quem nos continua a visitar!

Deixo-vos com algumas fotos que o fotógrafo Luís Silva Campos nos fez e que tão bem captou a nossa essência!
Foi um dos melhores momentos deste Mãelabaristas! 

Recordo que as Mãelabaristas são apoiantes incondicionais da Operação Nariz Vermelho que vos convidamos a (caso não conheçam) a conhecer aqui!
Vamos apoiar boas causas?

1000 Beijos
Mãelabarista M.

Créditos: @Luís Silva Campos Photography

Créditos: @Luís Silva Campos Photography

Créditos: @Luís Silva Campos Photography

Créditos: @Luís Silva Campos Photography

Créditos: @Luís Silva Campos Photography

Créditos: @Luís Silva Campos Photography


Contactos:
 Luís Silva Campos Photgraphy
Info@luissilvacampos.com
www.luissilvacampos.com
Instagram: @lscascada

2 de fevereiro de 2017

A mãe(labarista) que sou...

A mãe que sou é a melhor que consigo ser.
Muitas vezes me questiono se estarei a desempenhar bem o meu papel, se estarei a educar os meus filhos no bom caminho, se a paciência que me falta tantas vezes os poderá influenciar no futuro ou se a lei da compensação que tantas vezes aplico pelas horas tardias a que chego a casa, não será só por si um mau príncipio.
Por vezes gostava de largar tudo e dedicar-me a 100% à profissão de mãe.
Por outro lado sei que não aguentaria nem um minuto porque não faz parte da minha natureza.
É um misto de sentimentos quando chego a casa e só me apetece pô-los na cama, depois de lhes enfiar uma sopa goela abaixo para ter um momento de sossego. É um egoísmo imenso e uma sensação avassaladora porque tempo não perdoa, mas mãe e pai também são homem e mulher e antes da condição que nos muda para todo o sempre, a vida também existia.
O tempo não volta atrás e o meu pré-adolescente mais pré-adolescente fica com o nascer do sol e o meu Micas bebé que já não é um bebé e eu não tenho dado por isso.
Sei que a mãe que sou é a melhor que consigo ser nesta fase da minha vida, mas gostava de não gritar logo pela manhã. Gostava de não acordar stressada e perdida com dores de cabeça. Gostava de acordar como eles! A sorrir todos os dias, cheios de energia e com tempo, porque o tempo deles é diferente do meu... O deles demora e demora!
Este malabarismo da maternidade é duro.
Esta tarefa fascinante que é mil vezes melhor do que imaginava, é um verdadeiro desafio todos os dias.
Tenho amigos e amigas sem filhos que me perguntam (muitas vezes) se não durmo.
Durmo sim! Durmo é muito pouco, e esta capacidade adquire-se depois dos filhos nascerem (e com o avanço da idade, diria eu).
Passamos de um sono profundo para um estado zen intermédio que nos faz abrir os olhos porque respiram fundo ou mexem o dedo do pé no quarto ao lado.
Acordo só porque sim! Acordo só porque não é costume dormir uma noite seguida e quando isso acontece desperto e vou ver se estão bem! (Exato... vou ver se estão bem...)
Perguntam-me também se os meus filhos dormem muitas vezes connosco.
Sim, dormem. Por preguiça. Porque dormir é bom!
Nas noites em que dormimos os quatro e conseguimos descansar 7 horas seguidas, são dias que rendem muito mais e onde sorrimos sem as rugas marcadas pelo sono. Além disto, no fresco das noites é bom sentir as crias aninhadas num calor que não se sacode do corpo, mas pelo contrário, se entranha no coração.
A mãe (labarista) que sou é a melhor que consigo ser e creio que, até ver, não me tenho saído mal.

Beijo
Mãelabarista M

29 de janeiro de 2017

"Os filhos mudam tudo". Este é o resultado de conversa entre amigas ❤

"Parecendo difícil também não é nada fácil".

Ter dois filhos pequenos com idades próximas não é propriamente fácil. É compensador, sim, vê-los descobrirem-se e vivenciarem experiências juntos desde cedo mas, enquanto Pais, por vezes, é um verdadeiro descalabro :-(
Se ate aos 12m nao é facil, a partir desta idade, com o sobressair da personalidade e o temperamento habitual do bebé, as coisas tornam-se visivelmente mais complicadas, quer física quer psicologicamente.
Para mim, a situação critica é, sem dúvida, nos momentos de maior stress como o ir trabalhar, estarem doentes ou a fazer birras medonhas. Queremos que tudo sejam feito à nossa maneira, porque somos mães e "a Mãe é que sabe", queremos calma e não queremos certamente ter alguém a "mandar postas de pescada" e a fazer perguntas enquanto os miúdos gritam, como se fosse audivel e perceptível. Muitas vezes, a presencia do Pai chega a ser factor de destabilização para a Mãe, para que tudo flua normalmente. Quando o nosso Pai não está, há menos complicações mas, também ha muito mais exigência da minha pessoa, o que, a maior parte das vezes, me "arruma" por completo.
Com o segundo filho, aí é que a dinâmica do casal, que ainda não tinha recuperado da dinâmica do filho único,  se altera, e nós, Pais-Tarefo-Rotineiros, se conseguirmos encontrarmo-nos na cama, à mesma hora, só se for com um a roncar e o outro a deitar-se fora de horas pois, de resto, somos dois seres com horários e actividades completamente diferentes, dentro da mesma casa. Quando finalmente conseguimos conversar ou namorar, ou um já caiu para o lado a dormir (normalmente sou eu) ou, então, já não nos podemos ver (nem ouvir!) pois já nos pegámos à discussão anteriormente.
"Os filhos mudam tudo". Este é o resultado de conversa entre amigas. A verdade é que, enquanto Mães, mudam, definitivamente para melhor mas, enquanto Mulheres/Esposas/Namoridas, mudam, substancialmente, para pior. É um facto. Se assim não acontece há, com certeza, algo  por detrás que não permite a falha em certas situações e, tudo isto, aliado às chatices do trabalho, aos hobbies diferenciados mas, acima de tudo, à noção de prioridade inerente a cada um, ajudam a que a relação fique simplesmente suspensa. As minhas prioridades enquanto mãe e enquanto mulher são exatamente as mesmas. Não se dissociam. Já as dos pais-maridos, não. Concordem, ou não, esta é a minha visão e a experiência que, por sinal, é a realidade de 100% das minhas amigas.
Ter filhos "arrebenta" com o casal. Não há tempo para mimos, para encontros, para carinhos, para atenção mínima. E, quando há algum tempo, o efeito bola de neve que tem como consequência o acomodar da situação. Liga-se a Tv, agarra-se o smart phone e, a vida cibernautica, é muito mais interessante. Perde-se a cumplicidade, a espontaneidade, a intimidade e dá-se lugar à rabugice, ás respostas tortas, à intolerância. Deixamos de nos conseguir rever no "outro", de nos realizar no outro e passamos a dar prioridade aos filhos. Acredito plenamente que a capacidade multitasking que está intrínseca ao papel de Mãe provoca, inevitavelmente esta diferente gestão de prioridades. O que me apercebo cada vez mais é que há uns captam perfeitamente esta capacidade e "encostam-se à sombra da bananeira" para que tudo lhes apareça feito, há outros que até dão uma "mãozinha ou outra" para que refilemos o mínimo possível, pois gostam é de brincar com eles e ainda há outros que ajudam imenso e conseguem dividir tarefas... (será que há mesmo?!)
A vida de Mãe não é fácil e já sabíamos disso mas, os maridos não o sabem, no entanto, os Pais dos nossos filhos devem, certamente, desconfiar.
Porque é que, da mesma forma que nos foi dada a incrível "multitasking function", não foi dada, os nossos mais-que-tudo a função  "ouvidos selectivos" ou, se foi, apenas a utilizam quando bem entendem? Seria certamente mais útil e, claramente, que sobressaiam grandes benefícios disso. Talvez, se se colocassem no nosso lugar, muito provavelmente, a vida a dois seria completamente diferente. E, aí, enquanto casal, ter filhos era a melhor coisa do mundo. `Bora juntar duas funções uteis e ir "desta para melhor"?!

Mãelabarista R ❤

26 de janeiro de 2017

Eu não me chamo MÃE!

A partir do momento em que aqueles dois traços apareceram deixei de ter nome. 

Começou logo nas primeiras consultas em que lentamente as Enfermeiras me começaram a baptizar ainda que a medo: a Mãe está de quantas semanas? 

As primeiras vezes achei imensa graça e esboçava um enorme sorriso para aquele que iria ser o meu novo estatuto, MÃE!

Depois a barriga vai crescendo, e vai crescendo também a confiança das Enfermeiras: Ó MÃE esse peso está acima do que é suposto! dos Médicos: Ó MÃE isso do sushi é que nem pensar! dos Farmacêuticos: Ó MÃE o seu médico receitou isto? dos Formadores de Pré Parto: Ó MÃE vai dar de mamar certo? dos Professores de Ginástica: Vamos embora MÃE, ou não está já mortinha para por um biquíni? dos Directores das Escolas: Ó MÃE não se preocupe que se houver vaga nós ligamos!

E sem saber ler nem escrever e ainda sem ter um filho nos braços, estou empossada de um verdadeiro estatuto e baptizada com um novo nome, MÃE! 

Chega o dia do parto e... agora sim, depois de 15 horas de trabalho de parto, de bufar e me contorcer com dores: ah Valente! Muito bem! Parabéns MÃE! meia atordoada (deve ter sido do clister) é a primeira coisa que oiço ainda antes de ela chorar! 

Depois vêm as Enfermeiras outra vez com aquela conversa que o meu A. às vezes também faz: Ó MÃE deixe-me lá ver essas mamocas! Se não tivesse sido cesariana, presumo que também dissesse: Ó MÃE deixe-me lá ver esse pipi! Really?! Sounds weird! 

Mas, ainda mais weird, very weird, e que, verdadeiramente me encanita (adoro encanita), são os casais que depois de serem pais se começam a tratar por MÃE e PAI! Ó MÃE o teu filho está a chorar! Ó MÃE passa-me essa perna de frango assado que tem tão bom aspecto! Ai PAI não faças isso que estão ali os miúdos! Isto não é romântico! Nada mesmo! Acreditem em mim!

E outra coisa que eu adorava, era encontrar a Educadora da minha filha na noite (a do meu filho já me chama pelo nome ufaaa) cada uma de nós com um gin na mão, e queria ver se ela ao som do Love You Better do Crazy White Boy (adoro esta musica) e com cara de “mas esta com dois filhos sai à noite” me conseguia dizer: Olá MÃE, está boa?

Deixem o "Ó MÃE" para os meus filhos, ok? 

MÃElabarista B. ♥️