7 de dezembro de 2016

As Mãelabaristas e o sexto sentido

As mães (e pais, vá!) têm um sexto sentido tão apurado, que ainda as "crias" não estão doentes e já as mães sentem que vai acontecer.
 É uma sensação inexplicável...
É só tocar-lhes que sentimos "aquele" meio grau de temperatura que ainda não sendo nada já antevê o que aí vem.

Quando olhamos para eles e pensamos:
 - Hummm... estás rosado, lábios avermelhados, temperatura diferente, mas estás óptimo! Super bem disposto! Poder ser que seja só impressão minha..."

 Mas nunca é!!  Mais hora menos hora alguma coisa aparece!

 É ou não é verdade? Quem concorda comigo?

Mãelabaristas e Pailabaristas, manifestem-se!

Um beijo
Mãelabarista 
M

24 de outubro de 2016

Os Mãelabarismos das Festas de Aniversário 🎉

Organizar as festas de aniversario dos nossos miúdos é sempre uma “odisseia do caraças".
Andamos constantemente a debatermo-nos entre o gastar uma fortuna e eles ficarem radiantes ou o gastar uma fortuna e eles ficarem radiantes. 😀🎉🌌
Aqui, neste tema, não há oito nem oitenta, ou é ou não é. Ele é balões, ofertas (porque uma nunca é suficiente!), bolos de cake design, cupcakes e bolachinhas com a “cara” da festa,  pinturas faciais, modelagem de balões,  decoração do “faça você mesmo” e decoração-já-estudada-e-atravessada-no-goto-onde-gastámos-este-mundo-e-o-outro.
Começamos com os preparativos dois meses antes após nos darem o “tema”. O TEMA! Passamos horas na internet e no pinterest. Guardamos milhares de coisas que interessam (e que não interessam) e outras milhares que gostamos mas que nunca vamos fazer porque o “ser prendado” tem os seus limites. Claramente que, após tanta investigação, se o tema não nos agrada  pois não  fica “bonitinho” numa festa, está fora de questão. “Oh filha… de certeza? Mas olha que isso é para bébés!” “Violetta? Com 4 anos?! Nem pensar! Até porque nunca viste um episodio e elas dançam todas super mal” (treta!)… “Frozen?! Pronto está bem!” J enfim! O Tema carece sempre de pré-aprovação parental. Uma coisa é certa, se é para ter trabalho ao menos que seja por alguma coisa que já vimos, no mínimo, 980 mil vezes! 😀
Quanto ao “abrir os cordões à bolsa”… bem, a meu ver, apesar de estabelecermos limites (porque o estoirar a carteira é relativo), como faseamos a compra das coisas, nunca sabemos ao certo o que se gasta verdadeiramente.  Este é o truque. Faseado para não doer… tanto! A verdade é que, apesar de nos custar, tentamos sempre dar a entender ao marido - “Vês? Afinal não é assim tão caro!” – quando, claramente, lhe atiramos areia para os olhos. 😏
Claro está que, ainda nem a decoração e a organização vão a meio e nós já andamos a bufar e a pensar “Nunca mais me meto noutra destas!” (E olhem que tenho amigas e vizinhas que se chegam à frente para me ajudar!).
Na véspera e no dia da festa, pomos a malta toda a “trabalhar” na decoração, inclusivé o marido, que já grita “porque é que a festa não é num sitio com insufláveis onde ele não tem de fazer nada e já aparece tudo feito!”
Croquetes, rissóis, frango no churrasco, empadas, quiches, pãezinhos em forma de triangulo, brigadeiros, pipocas, gelatinas, mousses de oreo, chocolate, baba de camelo, batatas fritas (porque os putos já nascem a gostar disto), sumos… e, agora, numa vertente mais modernaça, temos café em capsulas, minis e, nalgumas festas, temos o (maravilhoso) Gin. O resultado é apenas um: “Ah e tal a festa é para os miúdos mas o pais é que enfardam”. Por isso, aquilo que inicialmente pensamos que é uma festa para 15 crianças, passa a ser uma festa para 60 pessoas. Logo, passamos as 3h a correr e em stress para que não falte nada a quem? Aos pais! Pois está claro! Principalmente se forem como eu e "varrerem" tudo. (Xiu... isto não interessa nada!)
No fim da festa, depois de estarmos completamente rebentadas e já termos o mau humor a vir ao de cima (porque entretanto há pais que se esticam nas horas de saída e só vão buscar os miúdos 1h depois da festa terminar), toca a arrumar tudo com muito cuidadinho para que mais de metade das coisas sirva para o ano seguinte. TRETA! Isso não vai acontecer pois, para o ano, ou não tem a mesma cor, ou não serve "por isto ou por aquilo" e o que é que acontece? Voltamos a gastar "este mundo e o outro" no ano que vem! Mas sempre com o marido a pensar que gastámos uma pechincha. Aliás, o marido só paga mesmo as pechinchas... o resto é um Mãelabarismo entre o cartão de débito e o cartão de crédito.
Mas no fim do tudo o que é que interessa? Que valeu a pena aquelas 3h de imensa satisfação dos nossos filhos mesmo que isso implique um "abalroar" nas finanças pessoais... da Mãe. 😉

Beijinho no ❤
Maelabarista R. ❤

14 de outubro de 2016

A (des ) arrumação aos olhos dos meus filhos!

Qualquer Mãelabarista concordará comigo que este drama das meias e das tampas é um dos maiores flagelos da maternidade  :) !

Gostava de vos falar da (des) arrumação aos olhos dos meus filhos, que não será, seguramente, muito diferente dos vossos.

Vamos a isto?

A mochila da escola tem um íman que parece que cola ao chão, à entrada de casa e ali fica tipo bibelot.
Nunca querem tomar banho. Gritam e barafustam, mas depois demoram horas a sair. Entretanto, a roupa suja, toalhas de banho e afins ficam espalhados pela casa como se de uma decoração nova e chique se tratasse.
As meias. Ora bem... as meias... o que dizer das meias??!! Aparecem nos sítios mais improváveis, atrás do sofá, entre as almofadas do sofá, nas molas do sofá, debaixo do colchão da cama, no estrado da cama!...
O que dizer dos copos, pacotes de bolacha, pacotes de leite e tudo o que o é pacote? Em cima dos móveis ao lado das molduras que dá um ar super moderno. Concordam?
No que toca à roupa espalhada pelo quarto... passo-me! Viro bicho! transformo-me! E o que é que eles fazem? Nada. Ignoram. Olham de lado.
E o som da televisão? Sempreee no máximo! Será que veem com um filtro anti ruído de mãe e pai? Apenas de mãe e pai? Conseguem abstrair-se de uma tal forma que é quase um caso de estudo.
Têm uma capacidade de largar coisas num sitio e abandoná-lo por lá dias a fio sem que isso os incomode (mesmo sendo um prato cheio de migalhas e um pacote de leite ressequido!!).
Atrofia-me o cérebro que os meus filhos não tenham olfacto, tenham audição selectiva e ignorem uma mãe em nervos, sem tempo para o tempo deles que é bem mais demorado que dela.
Chamo - os 237 vezes para a mesa, insisto 549 para lavarem os dentes, falo chinês a maior parte do tempo, pergunto se falo chinês e com certeza por isso, não me respondem!
Com muita insistência, lá fazem a cama, colocam as coisas espalhadas nos devidos lugares. A custo, o pré adolescente lá baixa o som da TV e da consola a bufar que a vida é injusta (mal sabe ele o que por aí vem)!
O que lhes digo no íntimo?
Que continuem assim, crianças felizes cuja vida e a educação se irão firmando, criando laços e enraizando as regras e regras com que nos deparamos todos os dias.
A seu tempo, tudo se encaixa nos devidos lugares. Basta termos paciência, dar-lhes a cana e ensiná -los a pescar.

Um beijo
Mãelabarista M♡

30 de agosto de 2016

E babieslabaristas, há? Óbvio! 😁

Ele mete-se com ela, puxa-lhe os cabelos, dá-lhe trincas.
Ela imita sons, diz "A Mana vai-te apanhaaaaaaaar", faz-lhe cócegas.
Ele quer tudo o que ela tem, quer comer tudo o que ela come e quer fazer tudo o que ela faz. Ela dá-lhe o que tem, partilha com ele o que come. Poe-no a andar na trotinete. Ele adora. Ele adora-a. Ela adora-o. Diz que é o " Gordo mais fofo do mundo", chama-lhe "Quicas". Adoram beijinho à esquimó. São o melhor do mundo um do outro. Nao tenho duvida. ❤💙 Ela ja prometeu ensinar-lhe tudo o que sabe. Pedi-lhe que ensinasse o que de melhor sabe fazer. O ser amigo, partilhar e tratar bem os outros. Ela sorriu e acentiu.
"Mamã, o mano foi o melhor presente que já recebi. Podias-me dar outro!"- diz-me a sorrir, envergonhada.
"Outro? Mas assim tens muitos manos! Achas que vais ter paciencia para tantos bebes? E depois ficas sem brinquedos porque querem ficar com os teus!".
" Nao faz mal. Mas assim tenho mais um mano para brincar e dar beijinhos. E vou gostar tanto dele como gosto deste meu Gorducho".

❤❤❤❤❤❤❤❤

Mãelabarista R.

27 de agosto de 2016

Construir uma familia não é fácil!

Construir uma família nao é fácil!
Enquanto casal passamos por árduas fases em que, muitas vezes, nos desencontramos e, a dada altura, estes desencontros tornam-se constantes. Passei por isso no nascimento da Flor.
O nascimento do primeiro filho, e o seu primeiro ano, são o principal desafio. Num ano de discussões, discordâncias, impaciências e intolerâncias, o cansaço excessivo e a dedicação da Mãe à crianca, não permitem que as coisas sejam diferentes. Após o primeiro ano, as coisas acalmam e atenuam mas, no entanto, a intimidade perde-se de tal forma que, quando salta um beijo assim mais prolongado, na tentativa de reviver um sentimento anterior, temos a nítida percepcao que estamos (quase) a beijar um estranho. "WTF? Mas o que é que se passa aqui?!", pensamos nós. Com o passar do tempo, a cumplicidade vai aumentando... Ufa! Felizmente!
No meu grupo de amigas fui das primeiras a ser Mãe. À medida que o tempo foi passando, todas foram tendo as suas crias e, sempre lhes disse "Este ano vai ser lixado! Sempre que tiveres oportunidade, mesmo que por um milésimo de segundo, dá um mimo ao teu marido!", " atenção que eles não compreendem e não sentem as coisas da mesma forma que nós e isso torna-se uma barreira entre o casal!", "Têm de estar mais unidos que nunca. Procura esse momento!", " Vais passar de mulher a Mãe e, nesta passagem, ha um desencontro quase total entre vocês. Não deixes que isso aconteça."
O primeiro ano de um bebé numa família é muito complicado mas, com a experiencia que tenho, desde que haja uma grande ligação e compreensão entre o casal, que se constrói com base nos momentos menos fáceis, as coisas vão fluindo naturalmente. Agora, com o segundo, as coisas são muito mais naturais e mais tranquilas mas há, também, momento difíceis. À séria! Mas também ja há outra agilidade mental e passa.
Hoje, ja cimentada a logística das crianças e com espaço para cada um fazer as suas coisas, voltámos a ser "nós" e aproveitamos os momentos a dois da melhor forma.
Conselho que posso dar? Se amam e acreditam profunda e tranquilamente nesse amor nao desistam. Basta "aquele" sorriso ou "aquela" brincadeira para manter a chama. Aproveitem todos os minutos a dois.
Hoje sou mais completa que nunca. ❤

Maelabarista R. ❤

14 de julho de 2016

Os meus fihos são a minha psicoterapia, o meu sofá do psicanalista...

Sem eles faz (quase) duas semanas começo a entrar na fase do desespero. Desde que saíram de junto de mim que já fiz tudo: Aproveitei os saldos, fui a concertos, namorei com o Sr. Eng., fui jantar com as minhas amigas, desportos radicais, festejei  com a nossa selecção…  Tenho a certeza que estão absolutamente bem mas, na verdade, que não está, sou eu.

Excesso de trabalho e coração apertado por alguém te tanto amo faz de mim, neste momento, uma pessoa extremamente vulnerável ao afecto e à atenção. Gosto da vida a 1000 à hora mas, acima de tudo, gosto do fim de dia (habitual) de todos os dias. Gosto de não ter tempo para pensar, para sentir. Como sinto tudo (e mais um par de botas), no meu dia a dia, prefiro andar “anestesiada” e cingir-me aos “afazeres de mãe”, que já ocupam tempo mais que suficiente.

Quem me conhece sabe que, dos meus filhos, a única coisa que me queixo são das más noites. Quase 5 anos de más noites parece-me (mais que) suficiente.

Os meus fihos são a minha psicoterapia, o meu sofá do psicanalista, as minhas massagens. O meu ponto de (des)equilíbrio. Os meus filhos cansam-me, consomem-me, levam-me todas as energias, absorvem tudo de mim mas , apenas eles são capazes de reverter todas as coisas menos boas que me acontecem no meu dia a dia, incluindo, obviamente, os meus  “problemas” de coração.

E a falta que eles me fazem… ❤

13 de julho de 2016

Parto natural ou Cesariana?

De vez em quando perguntam-me: parto natural ou cesariana?
Bem, eu posso falar dos dois e tenho o melhor e o pior dos dois mundos para partilhar.
Sempre quis ter filhos de parto natural, apesar de não ser fundamentalista nem  dramática quanto ao assunto.
Como é óbvio quanto menos sofrimento para o bebé melhor, mas confiava plenamente na equipa médica que me seguia e estava plenamente consciente que se fosse necessária uma cesariana (e se assim se decidisse) não pensaria duas vezes.
O parto do meu primeiro filho foi Santo.
Parto induzido (por indicação médica).
Fiz a dilatação a ler revistas, epidural dada na altura certa, dores suportáveis, ainda dormi...
Tive vontade de fazer força uma vez, outra vez, resolvi chamar a enfermeira e quando deram por isso o João estava a a nascer... no quarto!
10 minutos na sala de parto, 3 vezes "força", 3 pontos e 4 dias depois a fazer compras no Pingo Doce (passando a publicidade).
Uma recuperação (aparentemente) fácil sem complicações de maior.
O pior foi o regresso à "vida activa".
Foi penoso, doloroso, diria mais... horrível!
Fiquei com uma veia interna dilatada que demorou meses a voltar ao estado normal.
Quando engravidei novamente, sempre quis ter um parto igual (não pensando no pós!)
Já tinha tido um filho, tinha corrido tudo bem, o que poderia ser diferente desta vez?!
Pois bem, tal como os filhos são como os dedos das mãos, os partos também!
Nenhum é igual e senti isso na pele.
Parto induzido novamente.
As horas vão passando, as dores agravando, sem epidural, contracções seguidas sem conseguir respirar...
Dilatação? Nada! 
Foram as 7 horas mais horríveis da minha vida.
Passei o tormento da dor (como quando não havia o milagre da epidural) porque não tendo dilatação não era aconselhável levar.
Foram dores à séria, daquelas de achar que não ia ser capaz, sabendo no fundo que o acto de dar é luz é milenar e que aguentaria seguramente como todas as mães!
Dilatação zero e agarrada à mão do meu obstetra decidimos, conjuntamente, avançar para cesariana.
20 minutos depois nasceu o meu segundo filho, o D.!
Recuperação difícil (muito difícil).
15 dias de dores insuportáveis, a sensação que o meu instinto estava certo e que suportaria muito melhor um parto natural.
Não foi. E hoje, à distância vejo que foi o melhor para ambos.
Estávamos em sofrimento e a natureza é sábia... tinha que ser!

E agora? Parto natural ou cesariana??!!
Continuo a achar que o tudo o que é natural é melhor, mas a cesariana (e sendo 2º filho) teve (largas) vantagens.

 A natureza sabe o que faz.
Basta confiar!

Um beijo


M

8 de julho de 2016

Da exigência...

Há quem não conte que os filhos não são sempre queridos e fofinhos. 

A verdade é que os filhos também são chatos, acordam de mau humor, repetem vezes sem conta as mesmas palavras e frases, fazem reiteradamente as mesmas perguntas às quais por vezes ou não temos resposta ou não queremos responder, insistem em modo burro do Shrek se estamos a chegar? Ainda falta muito? quando nem há 5 segundos dissemos que estamos a chegar, fazem birras do nada e sem razão, choram e gritam nos sítios e ocasiões menos apropriados, definitivamente, os filhos não são sempre queridos e fofinhos. 

Mas e as Mães?

Eu também não sou sempre querida e fofinha e aposto que há mais Mães que não o sejam. 

Mas o problema disto tudo, é que exigimos demais, exigimos que as crianças se portem sempre bem, exigimos que as crianças não interrompam as conversas dos adultos, exigimos que façam as coisas ao nosso ritmo, exigimos que têm que cumprimentar as pessoas quando chegam, às vezes até a dar dois beijinhos e um abraço a alguém que só vêm uma vez por ano, exigimos que emprestem os brinquedos, exigimos que os dividam, exigimos que se entendam com o(s)  irmão(s), primo ou amigo que não queira dividir os seus brinquedos, exigimos que aceite se o amigo raivoso bateu, exigimos que não bata de volta, exigimos que não chore, exigimos que não pode falar quando não for o seu tempo, exigimos que não interrompam as refeições, exigimos que simplesmente não interrompam só porque por exemplo tem um desenho muito bonito e o quer mostrar. 

- Tu não vês que estou a comer, ai que lindo que está, agora vai lá continuar a pintar para eu e o Pai comermos sossegados.

Espera lá, um desenho? Mas que desenho é este? Ah sou eu, a Mãe! 

Pára tudo…

Tu querias interromper-me para mostrar-me o desenho que aprendeste a fazer?

Querias tão somente a minha presença, a minha atenção, o meu amor. 

Desculpem-me meus filhos, exijam que eu pare para vos olhar, exijam que vos oiça, exijam que eu páre para me dedicar a vocês em exclusivo nem que seja por meia hora, exijam que brinque com vocês, exijam que eu esqueça os adultos, o telemóvel, o trabalho, o cansaço, a casa e as suas obrigações, exijam que me sente no chão a brincar com vocês, exijam que eu vos oiça, exijam que eu vos ensine, exijam que eu vos dê atenção, exijam que entre com vocês no mundo do faz de conta, exijam que eu não me esqueça que são crianças, exijam que eu deixe de exigir.

Sejam exigentes comigo! 

♥️♥️♥️♥️

Mãelabarista B. ❤️

7 de julho de 2016

Aqui estamos nós!

Muitos nos conhecem, outros desconfiam e há quem não saiba de todo quem nós somos.
Há até quem nos conheça dos nossos blogues pessoais. Certo?
Pois bem! Decidimos mostrar a "cara" que está por trás dos desenhos que tão bem nos caracterizam. 

Aqui estamos nós, por ordem igual à da nossa imagem de marca!
A Mãelabarista M, a Mãelabarista B., e a Mãelabarista R.!















Não estamos no nosso melhor nesta foto, mas mesmo assim queremos muito dar-nos a conhecer a todos os que nos acompanham neste circo da maternidade!
Os Narizes de Palhaço da Operação Nariz Vermelho representam a causa que apoiamos e que nos enche o coração de orgulho.

Vamos apoiar boas causas?!

Continuem por aí! Estamos a adorar ter-vos connosco nesta aventura!

Um beijo nosso!
 Mãelabaristas M, B e R

22 de junho de 2016

Mãe é Mãe (dizem eles!)

As mães têm direito a mandar uns berros, de se esganiçar, de ameaçar. 
As mães têm o direito de se sentir injustiçadas, de achar que fazem tudo pelos filhos e que estes não lhes dão valor e exigem até a exaustão. E eles? Eles, não estão nem aí, porque ser mãe é uma Instituição. Ser Mãe faz parte de um papel que assumimos desde que nascem. Somos Mães. Qual mulheres qual quê! Mães! E Mãe é Mãe. Ponto final.
As mães também se cansam, também choram, também se sentem frustradas e desesperadas por uns dias sem gritos e barulho. As mães também sabem dançar como as princesas e também brincam às lutas e jogam à macaca.
 As mães têm super poderes que aparecem com a maternidade. As mães precisam de tempo. Tempo para se sentirem bonitas. Tempo para tratarem de si. Tempo para cuidar dos seus super poderes que às vezes perdem as forças.
As mães não têm feriados. Nem Sábados. Nem Domingos. Nem férias.
As mães são agridoces. Barafustam, mas têm sempre uma palavra meiga no final. Gritam, mas têm sempre um abraço forte para afagar. Ameaçam, mas têm sempre um beijo para dar.
As mães e filhos, no geral,  têm dupla personalidade. Concordam?
Ora nos chateamos logo de manhã porque não se vestem, porque lavam os dentes a correr, porque demoram horas a calçar os ténis e a tomar pequeno almoço, ora nos abraçamos, damos beijinhos de "bom dia" e trocamos mimos que carregam as baterias para as horas que nos separam. 
Ao fim da tarde, ando numa roda viva entre o trânsito, o relógio que não pára, o rugby, o xadrez, o jantar, a natação, as mochilas, as tralhas, o stress, os pés que doem dos sapatos de salto alto e as costas, que normalmente não sinto.
Não sou uma Mãe castradora. Não vivo obcecada com as notas da escola nem com o quarto desarrumado, nem com a sala que ao fim do dia se se transforma em tenda e esconderijo dos Dinossauros. Nem tão pouco com a casa-de-banho que vira piscina olímpica quando decidem mandar mergulhos de touca na cabeça, um de cada lado da banheira.
 Mas as mães são, por norma, chatas. As mães obrigam os filhos a comer sopa porque lhes faz bem e não os deixam comer doces sem ser em dias de festa. Certo? As mães obrigam os filhos a tomar banho todos os dias e televisão, só meia hora por dia. Chatas estas Mães! 
E aquelas mães, cujos filhos protectores se preocupam se a camisola ou casaco tapa o rabo para ninguém ver? Pois é. . . acontece! 
Às vezes apetecia - me passar despercebida. Só por umas horas ignorada. 
Estarei sozinha?
Porque é que digo que as mães têm dupla personalidade?!
Porque mesmo com peso da maternidade, não trocávamos por nada neste mundo este papel que encarnamos naquele segundo em que a nossa vida ganha "outra vida".
Os desesperos e as alegrias da maternidade fazem parte. Fazem crescer. Fazem - nos ter uma percepção diferente do que nos rodeia. E é tão boa a percepção do mundo depois dos filhos, apesar dos medos que passam a pairar sobre nós.

A sensação de legado é extraordinária e espero que um dia os meus filhos sejam agridoces como eu, que eduquem os seus filhos com valores e amor ao próximo, que os saibam encaminhar no sentido certo e que consigam ser tão felizes com a paternidade, como eu sou por ser Mãe deles.

Mega beijo!
Mãelabarista M


17 de junho de 2016

Os nossos filhos esquecerão... Mas eu não! ❤

Li este texto e tenho de vos partilhar!
Nao ha nada mais genuíno e real. ❤ o texto está em brasileiro mas é de uma blogger italiana.

Tenho a CERTEZA  que vão amar!!

“O tempo, pouco a pouco, me liberará da extenuante fadiga de ter filhos pequenos, das noites sem dormir e dos dias sem repouso. Das mãos gordinhas que não param de me agarrar, que me escalam pelas costas, que me pegam, que me buscam sem cuidados, nem vacilos. Do peso que enche meus braços e curva minhas costas. Das vezes que me chamam e não permitem atrasos nem esperas.

O tempo me devolverá a folga aos domingos e as chamadas sem interrupções, o privilégio e o medo da solidão. Acelerará, talvez, o peso da responsabilidade que às vezes me aperta o diafragma. O tempo, certamente e inexoravelmente esfriará outra vez a minha cama, que agora está aquecida de corpos pequenos e respirações rápidas. Esvaziará os olhos de meus filhos, que agora transbordam de um amor poderoso e incontrolável. Tirará de seus lábios meu nome gritado e cantado, chorado e pronunciado cem mil vezes ao dia.

Cancelará, pouco a pouco, ou de repente, a confiança absoluta que nos faz um corpo único, com o mesmo cheiro, acostumados a mesclar nossos estados de ânimo, o espaço, o ar que respiramos.

Como um rio que escava seu leito, o tempo perigará a confiança que seus olhos têm em mim, como ser onipotente, capaz de parar o vento e acalmar o mar, consertar o inconsertável e curar o incurável. Deixarão de me pedir ajuda, porque já não acreditarão mais que em algum caso eu possa salvá-los. Pararão de me imitar, porque não desejarão parecer-se muito a mim. Deixarão de preferir minha companhia em comparação com os demais (e vejo, isto tem que acontecer!).

Se esfumaçarão as paixões, as birras e os ciúmes, o amor e o medo. Se apagarão os ecos das risadas e das canções, as sonecas e os “era uma vez”… Com o passar do tempo, meus filhos descobrirão que tenho muitos defeitos e se eu tiver sorte, me perdoarão por alguns deles.

Eles esquecerão, mas ainda assim eu não esquecerei. As cosquinhas e os “corre-corre”, os beijos nos olhos e os choros que de repente param com um abraço, as viagens e as brincadeiras, as caminhadas e a febre alta, as festas, as papinhas, as carícias enquanto adormecíamos lentamente.

Meus filhos esquecerão que os amamentei, que os balancei durante horas, que os levei nos braços e ás vezes pelas mãos. Que dei de comer e consolei, que os levantei depois de cem caídas.Esquecerão que dormiram sobre meu peito de dia e de noite, que houve um dia que me necessitaram tanto, como o ar que respiram.

Esquecerão, porque é assim mesmo, porque isto é o que o tempo escolhe. E eu, eu terei que aprender a lembrar de tudo para eles, com ternura e sem arrependimentos, incondicionalmente. E que o tempo, astuto e indiferente, seja amável com estes pais que não querem esquecer.”

(Silvana Santo – Una Mamma Green)

Beijo do coração ❤

Mãelabarista R. ❤

7 de junho de 2016

Vamos aumentar a Família! Benvinda Clarinha ❤

Ja não me bastava ser Maelabarista de dois, tinha agora de vir o terceiro elemento. Se com dois ja dou em doida, imagino com três! Pois é, vem aí a Clarinha, o mais recente elemento da Família. E é tao fofinha e redondinha.... Cutchi-cutchi para a Clarinha ❤ 

A Clarinha é um ovo (e que belo exemplar, por sinal!) E eu tenho imenso jeito para isto! Calma... Nao é que tenha jeito para por ovos (que acho que sou igual a todos...) mas tenho jeito para decorar os ovos, nao fosse ele... Uma Ela! E eu adoro pirosices! 

A Clarinha é o nosso Desafio do Ovo e tem, a seu cargo, uma tarefa muito importante que, passo a explicar, por palavras da Prof. da F. 
"Apesar dos vossos educando serem pequenos, eles têm de ter a capacidade de ultrapassar alguns tipos de situaçoes como de perdas, dos insucessos, de frustrações e de assumir a responsabilidade de cuidar de algo, ou alguém. É muito importante pois o mundo não é perfeito e pela vida fora vão ter de lidar com muitas perdas e responsabilidades." Esta é a função da nossa Clarinha. 

Começámos por lhe dar um nome para criar um vínculo. Demos-lhe uma cara, vamos fazer um cabelo, dar-lhe uma caminha com uma mantinha, um beijinho de boa noite e um de bom dia. Vai e vem todos os dias ao colégio. A Clarinha quando cair e fizer dói-doi vai ate a hospital dos ovos, para ser tratada pela Prof. A., ate que, inevitavelmente, a Clarinha deixara de existir. (Este é o meu sincero voto pois, a dada altura, vai começar a cheirar a pum!)

Como será que correrá este desafio? Darei noticias 😉
Ja tiveram este desafio também?


Beijinho.

Maelabarista R. ❤

1 de junho de 2016

Dia 1 de Junho, dia da Criança e do Nariz Vermelho!




Quando este projecto nasceu, nasceu também a vontade de fazermos a diferença.
Sem pestanejar, decidimos apoiar a Operação Nariz Vermelho.
Os Doutores Palhaços fazem a diferença. Os Doutores Palhaços levam a alegria às crianças hospitalizadas em Portugal.
A ONV é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, sem vinculações políticas ou religiosas. Existe desde 2002.
 O principal propósito é assegurar de forma contínua um programa de intervenção dentro dos serviços pediátricos dos hospitais portugueses, através da visita de palhaços profissionais. Estes artistas, têm formação especializada no meio hospitalar e trabalham em estreita colaboração com os profissionais de saúde, realizando actuações adaptadas a cada criança e a cada situação.
É responsabilidade da ONV treinar e manter a alta qualidade dos artistas. O trabalho dos artistas é remunerado, e a associação oferece aos hospitais esse serviço. A associação angaria os fundos necessários para o trabalho com a ajuda de empresas, campanhas e sócios.
A equipa de artistas é constituída por 22 Doutores Palhaços e nos bastidores trabalham 9 profissionais.
A Missão da ONV é alegria à criança hospitalizada, aos seus familiares e profissionais de saúde, através da arte e imagem do Doutor Palhaço, de forma regular e com uma equipa de profissionais com formação específica. 

Esta missão é 200% apoiada pelas Mãelabaristas!
Ajudar não custa. Quem dá o que tem e de boa vontade a mais não é obrigado!
Um nariz custa apenas 2€ e estes 2€ significam sorrisos! Gargalhadas! Momentos de felicidade! Momentos de alheamento da realidade! Momentos de vida!!
Hoje é um dia diferente em algumas Escolas!
Algumas escolas aderiram a esta Campanha e hoje os alunos brincam e ao mesmo tempo sensibilizam-se para esta causa e para questões sociais tão importantes na sua educação e formação enquanto cidadãos.
Além desta iniciativa, a ONV tem a decorrer uma Acção de Rua.
A Campanha de Angariação de Fundos no Dia do Nariz Vermelho decorrerá:
Entre os dias 1 e 5 de Junho
Locais: Almada | Cascais | Lisboa | Sintra | Braga | Coimbra| Matosinhos| Porto 

Sejam Sorridários! Apoiem boas causas!

Mãelabaristas 

31 de maio de 2016

Pânico! Mastur-coiso-infantil: "à vontade nao é à vontadinha", sim?

Com ele ocorre desde sempre. Assim que descobriu as mãos, descobriu a "vírgula" 😉 (é assim que "carinhosamente" lhe chamamos). Com ela, não foi assim tão cedo mas, ultimamente, enfim, tem sido um trabalho constante.  Acabo sempre por dizer "F tira a mão daí que te podes magoar, filha!"- "
"Estou a coçar a perna!"- responde.
Pois é. Este tema é tramado mas já percebi que não tenho como lhe fugir.
Será que escrever sobre ele ajuda? Confesso que nao me deixa à vontade mas admito que retrair esta fase de descoberta também nao me parece nada sensato. " Mastur-coiso-infantil"... Nem o nome consigo escrever, quanto mais prenunciar! 😂😂😂
Antes demais penso que é necessário entender que, se para o adulto, erotização, preconceito e desejos fazem parte da sexualidade, numa criança estão mais ligados a conhecimento, descoberta e curiosidade. Não há malícia. 
O problema está na nossa cabeça. Mas como desbloquear este nosso chip "malicioso"?

- "Papá, sabias que quando mexo muito no meu pipi este parece uma pilinha?" - A quem a F foi dizer isto! Aparece-me branco, sem fôlego, quase em ataque de pânico, à minha frente.
- " Nem imaginas a minha cara!"- diz-me. - "Ahahahahahaha parece que estou a olhar para um fantasma..." respondi-lhe.
-" Achas normal?!"
-"Ja tinha lido sobre isto. Tens de habituar à ideia que a F vai começar a descobrir-se".
Já o baby, resolve mostrar toda a sua capacidade infantil quando lhe mudo a fralda ou lhe ponho creme no corpo a seguir ao banho. "Ai!!! O que é isto???- Pergunto a " meter-me" com ele. Eu sou tua mãe!!! Baixa lá essa arma, sff!" e ri-se todo bem disposto.
A pergunta é simples: se isto é assim agora, como será mais tarde? Bem sei que as coisas têm de ir com calma mas, "à vontade nao é à vontadinha", sim?

Ass: Inquietó-apreensiva-leva-mas-é-isto-na-descontra-pá...

Mãelabarista R.

27 de maio de 2016

O que ninguém me disse sobre o parto!

Dou por mim a pensar por que raio não se pode dizer às grávidas como é um parto natural ou cesariana na sua verdadeira essência. Não só as coisas boas, mas também as menos boas para que as futuras mamãs se possam preparar para o que irão passar.
Costumo ouvir e ler por aí que o dia mais feliz da vida das mães é o dia do nascimento dos filhos.
Discordo. No meu caso não foram, de longe, os dias mais felizes. Foram sim, os dias mais longos, cheios de vida e adrenalina, mas também os mais stressantes e angustiantes.
Quem está grávida e quer saber TUDO sobre o parto natural e a cesariana ponha o dedo no ar?
(Ressalvo que isto é apenas a minha experiência e vale o que vale!)
Parto natural 
Com epidural é mágico. Espectacular. Muitas contracções com dor mas a partir do momento em que se leva epidural, tudo fica tranquilo.
No meu caso li revistas e dormi até ao momento chave em que tive vontade de fazer força e a enfermeira me disse "vamos já para a sala de parto. O seu bebé está a nascer e... tem cabelo!!!"Fui do quarto à sala de parto a dizer "cabelo? Cabelo? Como assim cabelo? Eu vou ter um bebé careca e loiro!"
Quando entramos na sala de parto colocam - nos numa posição muito desconfortável, perna escancarada, e começa a contagem descrescente para o momento em que o nosso mundo vira e fica de pernas para o ar... para sempre.
Cesariana
Barriga aberta. Epidural e um frio na barriga inexplicável, uma sala gelada, muita gente, uma sensação de que nos estão a cerrar ao meio.
O que é que ninguém me disse? Ora vamos a isto!
- Ninguém me disse que as grávidas podiam fazer as necessidades fisiológicas em plena sala de parto!
- Ninguém me disse que ia sentir a episiotomia (mesmo que sem dor)!
- Ninguém partilhou comigo que após o nascimento do bebé, temos uma outra contracção gigante que mais parece que nos vão sair as vísceras e nasce outra espécie de filha, mais parecida com uma alforreca e por quem nutrimos um carinho especial durante 40 semanas. Alguém adivinha o que é?! Começa em “Plac” acaba em “enta”.
- Ninguém me disse que no final do parto somos cosidas com uma linha continua e no final levamos um ponto de remate que nos arrepanha a perna (e não só) nos 8 dias seguintes…
- Ninguém me explicou (exactamente) como é que ia ficar toda esfrangalhada!
- Ninguém teve a decência de me dizer que no período de dilatação (ou ausência dela) várias pessoas nos medem o colo do útero como se de um frango no forno com limão se tratasse…
- Ninguém me disse que se as águas não rebentarem alguém as rebenta com uma espécie de garfo, mas mais afiado…
- Ninguém me disse que os obstetras usam uma máscara com uma luz na ponta e que na posição em que estamos, conseguimos ver TUDO através do reflexo!
- Ninguém me ensinou a ficar quieta com contrações de 30 em 30 segundos, à espera que me espetassem a agulha afiada da epidural e a rezar para não ficar sem um olho.
 - Ninguém me disse (esta fiquei mesmo furiosa por ninguém me ter dito) que no recobro, após a cesariana nos cerram um punho na barriga e apertam até ao limite das forças de forma a que todas as "cenas" que temos cá dentro, saiam por si. No fim de contas é - quase - como ter outro filho. 
- Ninguém me disse que disse que no período de expulsão do bebé as enfermeiras dão uma ajuda, fazendo uma espécie de "moche" em cima da nossa barriga.
- Ninguém me disse que no momento em que entramos no hospital queremos fugir, temos medo de não ser capazes, sentimos o coração a palpitar, pensamos a mil à hora que a nossa mãe já passou por isto, e a nossa avó e a nossa bisavó, mas que nós não vamos conseguir.
Mas conseguimos. Todas conseguem. Mesmo com tudo o que de pouco simpático nos acontece no processo, é a experiência mais avassaladoramente enriquecedora da nossa vida.
A sensação que o mundo - o nosso mundo - muda é maravilhosa. Aquele mundo que passa a ter mais do que (apenas) o nosso nome. O mundo, que nunca mais volta a ser o que era antes.
Ser mãe, é ser metade do mundo de alguém. E é alguém ser metade do nosso mundo. Para sempre!

Mãelabarista M.

21 de maio de 2016

É neste ponto fulcral onde reside a sanidade mental dos Pais...

Que vida de Mãe (e Pai!) não é fácil, todos já sabemos mas, vida de Mãe e Pai sem apoio ou estrutura familiar, é bem pior! É neste ponto fulcral onde reside a sanidade mental dos Pais e a futura possibilidade de, um dia, pensarem em aumentar a família ❤
Muito honestamente, e aproveitando o post que a B. escreveu sobre o tempo/disponibilidade do casal para se "manter" activa a chama, penso que a família tambem pode ajudar, disponbilizando-se a ficar com os miúdos de tempos a tempos.
Aqui, tenho de admitir, sou uma priviligiada. Os meus filhos têm uns avós maravilhosos que, não só estão perto como adoram passar tempo com os netos. Sim, porque ter apoio e os avós fazerem questão de passar tempo com os netos, nem todos os fazem/querem ou ate, em muitos casos, nem estão para aí virados ou nem têm essa capacidade.
Aqui, desde que a F tem 1 ano, e porque as coisas tremeram bastante nessa altura, que temos liberdade para "fazer o que quisermos", uma noite por semana, sempre que possível  😉 e assim tem sido desde o Baby tambem fez um ano. Habitualmente é de sexta para sábado pois apesar de querermos tempo a dois, também queremos tempo a quatro e nada melhor que recuperar forças pois o fim de semana passa a correr temos de usufruir ao maximo destes momentos pois a vida é uma loucura e o tempo não pára.

Ontem foi dia de corrida com o marido junto a Belém ao início da noite, por o concerto dos Queen com o (maravilhoso) Adam Lambert a tocar bem alto na sala e, hoje descansar, por a leitura em dia, almoçar e namorar na praia para, após o almoço, apanhar o miúdos e irmos brincar!

E vocês? Como conseguem ter tempo para namorar e descansar? E se conseguissem estipular que, pelo menos uma vez por mes, tivessem alguém com quem deixar a criançada para fazer o que mais gostam ou precisam?

Beijo no coração 😘

Mãelabarista R. ❤

18 de maio de 2016

Embora fazer isto? Hoje!

A vida a dois não é fácil (muito menos depois dos filhos) e as rotinas nocturnas, por exemplo, dizem muito de uma relação.

Antes, o que eram noites românticas, nem que fosse ver um filme, de pijama, enroscados numa manta de mãozinha dada, passam agora, essencialmente por banhos, jantares e rezas, rezas para que os miúdos assim que sejam deitados adormeçam. 

E nós contamos os minutos para ir a correr para a cama e tentar dormir uma noite descansada ou então vamos preparar o dia seguinte ou então vamos lavar a loiça ou então vamos estender roupa, ou então... qualquer coisa menos falar um com o outro.

Ainda assim todos podemos fazer um bocadinho mais, sim eu sei, estamos cansados, temos sono, mas também nos queixamos, certo?

E se por exemplo hoje à noite:

- Vocês os dois forem para a cama à mesma hora
- sem televisão ligada,
- sem livros,
- sem telemóveis,
- e não estou a falar de sexo,
- apenas de conversa de almofada, mais não seja para contar como foi o dia ou para perguntar os planos para o dia seguinte,
- que tal começar a criar hábitos que trazem proximidade, mostram interesse, que fazem aumentar o afecto e preocupação um pelo outro?!
- se o sexo estiver incluído óptimo.
- Mas o mais importante, mesmo, mesmo é não esquecer nunca de dar um beijinho de boa noite.

Mesmo que a noite depois sejam cheias de choros, cólicas e levantes, aposto que a sintonia que trouxe o “bom deitar” ajuda a que tudo seja mais fácil.

E se nos levantarmos, termos que tornar a beijar antes de adormecer, combinado?

#fazoqueeudigomasnãofaçasoqueeufaço

Mãelabarista B. ❤️

15 de maio de 2016

Serei só eu?

Muitas vezes me questiono se estarei a desempenhar bem a minha profissão de mãe. Questiono-me se estarei a educar os meus filhos no bom caminho ou se a paciência que me falta tantas vezes os poderá influenciar no futuro.
Os fins-de-semana são exaustivos! São caóticos! A casa fica virada do avesso!
Migalhas pelo chão, brinquedos por todo o lado, peças de lego matreiras que piso e que berro desalmadamente, roupa espalhada, 10 pares de meias (que tiram e que lhes calço e depois não encontro o par, e que voltam a tirar e que volto a calçar umas 200 vezes por dia), máquina de roupa a rodar incessantemente, máquina da loiça a trabalhar que nem doida, o ferro a bombar a todo o vapor.
Os fins-de-semana neste tempo intermitente levam-nos (quase) à loucura!
No entanto não sei viver sem esta adrenalina. Sem os gritos, sem as gargalhadas, sem a vida que eles dão à nossa casa.

Serei só eu a sentir isto ou há por aí Mãelabaristas (e Pais também!!) a acenar com a cabeça em jeito de “afinal não sou só eu"?

Ufa... já desabafei!

Boa semana!
Mãelabarista M.

12 de maio de 2016

À “nossa” Mãelabarista B.❤ que é hoje operada!


Por, Mãelabarista R. !

"Isto" da noção de amizade tem muito que se lhe diga e a nossa tem mesmo MUITO para dizer. 
Fizemos 10 anos! Parabéns a nós! (Queres uma anel? Um anel de BFF?!) 😉
Dez anos que provam que, na amizade para se manter e perdurar, os amigos nem precisam de se ver. Desde o primeiro dia que nos cruzamos, as nossas vidas pessoais crescem lado a lado. Dez anos de amizade. E que amizade! Dez anos de crescimento.
Vi-te…4 vezes em 10 anos? Porém foste das primeiras pessoas que soube do meu pedido de casamento, dos detalhes do meu casamento. Estiveste comigo no anuncio e na gravidez da F e no dia no dia em que nasceu. Estiveste comigo na gravidez do filho que ficou pelo meio e em todos os maus dias seguintes. Estiveste comigo na gravidez do Baby F.  e em todos os medos que lhe sucederam. Estás comigo em todos os Aniversários, Natais, Pascoas, Carnavais…Estiveste lá  no dia do nascimento do meu blog, impulsionaste o renascimento do meu amor pela amamentação quando te disse o quanto queria ajudar outras mães e bebes e, agora juntas, com mais uma outra amiga como tu  és para mim, parimos o Mãelabaristas blog que me enche de orgulho que seja feito pelas melhores 6 mães (Ops! mãos! 😘) que se podia unir. Não imagino a minha sem ti mesmo não te vendo assim com a frequência que desejo. Não imagino como seriam os meus maus dias sem ti nem os meus bons dias sem ti.  És um ser humano digno de se seguir, uma Mãelabarista por excelência. Uma mãe que, em todo o seu Ser, com todos as virtudes e defeitos que uma mãe tem, é absolutamente maravilhosa. 
Agora, estou aqui, junto como uma Amiga me “deste”, que tanto gosto assim como gosto de ti, a escrever-te neste teu dia de anseios, medos, renitências. Vai correr tudo bem. Estamos aqui contigo como sempre estamos. Perto ou Longe, numa amizade como a nossa, isso não importa. O importante é esta, seja de que forma for, me enche de orgulho e só nos tem trazido coisas boas.

B.... Gosto de ti. Muito. Obrigada por te teres partilhado a tua, e agora nossa, M 
M.... Obrigada por também seres a minha vida.
"Ontem, hoje e amanhã..." 🎶 

Beijos no Coração.

Mãelabarista R. 

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Por, Mãelabarista M. !

A ti, B.! 
Se me perguntassem o que é a amizade, responderia que é “isto”.
Estar cá na alegria e na tristeza, apoiar nos bons e maus momentos, opinar sem castração, pedir conselhos sem medos, respeitar o espaço uma da outra, mandar uma mensagem só porque sim, dar um abraço apertado ao fim do dia só porque sim, dizer que gosto de ti só porque sim, aceitar as diferenças, acentuar as virtudes.
Conhecemo-nos há, mais coisa menos coisa, 18 anos. Não somos grandes amigas desde então, mas fomos firmando a nossa amizade ao longo do tempo.
Estiveste presente no dia do meu casamento mas quis o destino que nos aproximássemos à séria na gravidez do J.!
Desde então nunca mais te larguei.
Veio o teu casamento, e a tua filha, o meu segundo e o teu segundo.
Apoiei todas as tuas decisões. Criaste um blogue que senti como se fosse o meu. Partilhei a tua dor.
Tivemos um projecto em papel. Desafiaste-me noutro.
Nasceu o nosso outro “filho”. Nasceu o projecto “Mãelabaristas” que aceitei sem pestanejar.
Deste-me de bandeja uma amiga, a Mãelabarista R., que levarei para a vida e só te posso agradecer por me teres dado a possibilidade de a conhecer.
Hoje estamos aqui, eu e ela, para te desejar as melhoras!!
És uma Mãelabaristas como conheço poucas. Uma força da natureza que mesmo nos momentos difíceis não verga.

Daqui a uns dias estarás em casa e a dar-nos 10 a 0.
Não acreditas? Eu não duvido. Dúvida, Mãelabarista R.?
Não poderás falar muito nos próximos dias, mas podes escrever!!! Não é maravilhoso??!!

Um beijo do tamanho do mundo!
Gosto de ti B.! Daqui a até à lua. Ida e volta.

Mãelabarista M.


7 de maio de 2016

Lembram-se do que escrevi em cima? Esqueçam tudo! Passei de uma Mãelabarista porreira a uma Mãelabarista doida varrida!

Sou uma Mãe (super) tranquila e descomplicada. Confesso que, por vezes, sou tão descomplicada e tranquila que sinto que roço o negligente! (Isto a meu ver, claro, não vá andar aí alguma Assistente Social que me venha bater à porta…Força de Expressão, sim?! J

Levanto-me cedo (7h) e, entre o levantar, tomar banho e vestir, demoro cerca de 30 minutos. Com este meu momento fico na maior!
Deixo os meus filhos dormir o mais que podem, preparo o meu pequeno almoço (que levo para o trabalho) e  preparo o pequeno almoço dela. O dele, anda sempre comigo :-D e toma-o logo cedinho <3 Assim que acorda, aproveito a deixa e visto-o logo!
Sem pressas, de manhã, é o suficiente para que o inicio do dia me corra bem.
Sou uma pessoa sempre bem disposta, brincalhona, de bom humor. Não daquele exagerado, obviamente! Esse já é irritante :-D
De repente paro. Lembro-me de olhar para o relógio do micro-ondas e...

(Merda! Merda! Merda! Já fui... eu e a minha mania de querer parar o tempo!!! 8 HORAS!!!!!!!!!!! PORRAAAAAAAAAA!!!!!)


Começa a Descompensação! Lembram-se do que escrevi em cima? Esqueçam tudo! Passei de uma Mãelabarista porreira a uma Mãelabarista doida varrida! 


Desato a correr que nem uma louca (lá está! A tal vertente mulher-bala!), vou ao quarto deles, que entretanto já tinha aberto o estore, e acordo a Princesa lá de casa. “Vá! Toca a acordar, amor! A Mamã deixou-te dormir e está MEGA atrasada! (Tento sempre dar ênfase ao “mega” mas em vão! Nunca serve de nada!) O pequeno almoço está pronto! Vá, vá, vá…. chichi, chichi! (coitadinha! E, com sorte (minha claro!), levanta-se a toque de caixa, pois há outras alturas em que, o mau feitio matinal, se instala logo ali. Sai mesmo ao paizinho! POW! hihihihi) Segue birra porque não quer vestir calças, calções… nada (Só saia, e curta!!!! ) Depois não quer aquelas cuecas (quer escolher!) E não quer aqueles collants (quer meias pelo joelho)! O penteado é O DRAMA!!!!!!!!! Ou é tótó e não quer tótó, ou é laço e já não quer laço mas, afinal, já quer e depois já não quer outra vez… ou é uma bandolete com um rabo de cavalo… mas não é AQUELA bandolete é A OUTRA bandolete…
Entretanto, o baby já perdeu a paciência para brincar sozinho, vê-me naquele stress, já só quer colo e não consigo dar. Chora até lhe pegar. Lá lhe pego! No meu disto tudo já ando aos gritos, descompensada, a dizer que “ele” não faz nada naquela casa e que não ajuda nada de manhã! Depois é o dar de comer à irmã para ser mais rápido. Que, entretanto,  já faz nova birra porque queria ser ela a colocar o flocos na tigela… lá comeu tudo!
 “Ó R!!!!!Lava aí os dentes, sff! Tenho de acabar de me arranjar!!!!”
“Porquê????” Estás estragada?!!!”
(Piadinha gira, esta, penso!!!)
Maquilhar, pentear (com WhatsApp à mistura!)… calçar a Leoazinha e calçar-me a mim.  À saída, lembra-se que quer ir buscar um brinquedo Y ou o batom XPTO (sempre à ultima da hora)! 8h45 desço à garagem! Sentá-la, pôr o cinto… com sorte, trouxe a chave do carro e o meu pequeno-almoço, que não é habito, pois tenho um cérebro de caca e acabo por ter sempre que voltar atrás!  Saio da garagem pelas 8h50/8h55…9h no colégio!
UFA!!!!! Que canseira!!!!
Volto ao carro, musica alta, playback nos lábios… e ´bora “pró batente”! 30 minutos de carro, a descontrair, até ao trabalho!

Lema do dia: Vale sempre a pena acordar bem disposto :-P até porque não sabem o que vos espera no instante seguinte! .... Mentira! Treta! As minhas manhãs são quase sempre assim porque eu acho que tenho todo o tempo do mundo de manhã... chegar atrasada é que não! :D

E vocês?! Como são as vossas manhãs semanais? Também são orientados como eu?!
Beijinho

Mãelabarista R. <3