Photo | Luís Silva Campos Photography |
Porque o dia da Mãe é quando nós quisermos, queremos desejar a todas as Mães um dia muito feliz!!
Hoje, amanhã e sempre!!
Photo | Luís Silva Campos Photography |
Créditos: @Luís Silva Campos Photography |
Créditos: @Luís Silva Campos Photography |
Créditos: @Luís Silva Campos Photography |
Créditos: @Luís Silva Campos Photography |
Créditos: @Luís Silva Campos Photography |
Créditos: @Luís Silva Campos Photography |
"Parecendo difícil também não é nada fácil".
Ter dois filhos pequenos com idades próximas não é propriamente fácil. É compensador, sim, vê-los descobrirem-se e vivenciarem experiências juntos desde cedo mas, enquanto Pais, por vezes, é um verdadeiro descalabro :-(
Se ate aos 12m nao é facil, a partir desta idade, com o sobressair da personalidade e o temperamento habitual do bebé, as coisas tornam-se visivelmente mais complicadas, quer física quer psicologicamente.
Para mim, a situação critica é, sem dúvida, nos momentos de maior stress como o ir trabalhar, estarem doentes ou a fazer birras medonhas. Queremos que tudo sejam feito à nossa maneira, porque somos mães e "a Mãe é que sabe", queremos calma e não queremos certamente ter alguém a "mandar postas de pescada" e a fazer perguntas enquanto os miúdos gritam, como se fosse audivel e perceptível. Muitas vezes, a presencia do Pai chega a ser factor de destabilização para a Mãe, para que tudo flua normalmente. Quando o nosso Pai não está, há menos complicações mas, também ha muito mais exigência da minha pessoa, o que, a maior parte das vezes, me "arruma" por completo.
Com o segundo filho, aí é que a dinâmica do casal, que ainda não tinha recuperado da dinâmica do filho único, se altera, e nós, Pais-Tarefo-Rotineiros, se conseguirmos encontrarmo-nos na cama, à mesma hora, só se for com um a roncar e o outro a deitar-se fora de horas pois, de resto, somos dois seres com horários e actividades completamente diferentes, dentro da mesma casa. Quando finalmente conseguimos conversar ou namorar, ou um já caiu para o lado a dormir (normalmente sou eu) ou, então, já não nos podemos ver (nem ouvir!) pois já nos pegámos à discussão anteriormente.
"Os filhos mudam tudo". Este é o resultado de conversa entre amigas. A verdade é que, enquanto Mães, mudam, definitivamente para melhor mas, enquanto Mulheres/Esposas/Namoridas, mudam, substancialmente, para pior. É um facto. Se assim não acontece há, com certeza, algo por detrás que não permite a falha em certas situações e, tudo isto, aliado às chatices do trabalho, aos hobbies diferenciados mas, acima de tudo, à noção de prioridade inerente a cada um, ajudam a que a relação fique simplesmente suspensa. As minhas prioridades enquanto mãe e enquanto mulher são exatamente as mesmas. Não se dissociam. Já as dos pais-maridos, não. Concordem, ou não, esta é a minha visão e a experiência que, por sinal, é a realidade de 100% das minhas amigas.
Ter filhos "arrebenta" com o casal. Não há tempo para mimos, para encontros, para carinhos, para atenção mínima. E, quando há algum tempo, o efeito bola de neve que tem como consequência o acomodar da situação. Liga-se a Tv, agarra-se o smart phone e, a vida cibernautica, é muito mais interessante. Perde-se a cumplicidade, a espontaneidade, a intimidade e dá-se lugar à rabugice, ás respostas tortas, à intolerância. Deixamos de nos conseguir rever no "outro", de nos realizar no outro e passamos a dar prioridade aos filhos. Acredito plenamente que a capacidade multitasking que está intrínseca ao papel de Mãe provoca, inevitavelmente esta diferente gestão de prioridades. O que me apercebo cada vez mais é que há uns captam perfeitamente esta capacidade e "encostam-se à sombra da bananeira" para que tudo lhes apareça feito, há outros que até dão uma "mãozinha ou outra" para que refilemos o mínimo possível, pois gostam é de brincar com eles e ainda há outros que ajudam imenso e conseguem dividir tarefas... (será que há mesmo?!)
A vida de Mãe não é fácil e já sabíamos disso mas, os maridos não o sabem, no entanto, os Pais dos nossos filhos devem, certamente, desconfiar.
Porque é que, da mesma forma que nos foi dada a incrível "multitasking function", não foi dada, os nossos mais-que-tudo a função "ouvidos selectivos" ou, se foi, apenas a utilizam quando bem entendem? Seria certamente mais útil e, claramente, que sobressaiam grandes benefícios disso. Talvez, se se colocassem no nosso lugar, muito provavelmente, a vida a dois seria completamente diferente. E, aí, enquanto casal, ter filhos era a melhor coisa do mundo. `Bora juntar duas funções uteis e ir "desta para melhor"?!
Mãelabarista R ❤
Organizar as festas de aniversario dos nossos miúdos é sempre uma “odisseia do caraças".
Andamos constantemente a debatermo-nos entre o gastar uma fortuna e eles ficarem radiantes ou o gastar uma fortuna e eles ficarem radiantes. 😀🎉🌌
Aqui, neste tema, não há oito nem oitenta, ou é ou não é. Ele é balões, ofertas (porque uma nunca é suficiente!), bolos de cake design, cupcakes e bolachinhas com a “cara” da festa, pinturas faciais, modelagem de balões, decoração do “faça você mesmo” e decoração-já-estudada-e-atravessada-no-goto-onde-gastámos-este-mundo-e-o-outro.
Começamos com os preparativos dois meses antes após nos darem o “tema”. O TEMA! Passamos horas na internet e no pinterest. Guardamos milhares de coisas que interessam (e que não interessam) e outras milhares que gostamos mas que nunca vamos fazer porque o “ser prendado” tem os seus limites. Claramente que, após tanta investigação, se o tema não nos agrada pois não fica “bonitinho” numa festa, está fora de questão. “Oh filha… de certeza? Mas olha que isso é para bébés!” “Violetta? Com 4 anos?! Nem pensar! Até porque nunca viste um episodio e elas dançam todas super mal” (treta!)… “Frozen?! Pronto está bem!” J enfim! O Tema carece sempre de pré-aprovação parental. Uma coisa é certa, se é para ter trabalho ao menos que seja por alguma coisa que já vimos, no mínimo, 980 mil vezes! 😀
Quanto ao “abrir os cordões à bolsa”… bem, a meu ver, apesar de estabelecermos limites (porque o estoirar a carteira é relativo), como faseamos a compra das coisas, nunca sabemos ao certo o que se gasta verdadeiramente. Este é o truque. Faseado para não doer… tanto! A verdade é que, apesar de nos custar, tentamos sempre dar a entender ao marido - “Vês? Afinal não é assim tão caro!” – quando, claramente, lhe atiramos areia para os olhos. 😏
Claro está que, ainda nem a decoração e a organização vão a meio e nós já andamos a bufar e a pensar “Nunca mais me meto noutra destas!” (E olhem que tenho amigas e vizinhas que se chegam à frente para me ajudar!).
Na véspera e no dia da festa, pomos a malta toda a “trabalhar” na decoração, inclusivé o marido, que já grita “porque é que a festa não é num sitio com insufláveis onde ele não tem de fazer nada e já aparece tudo feito!”
Croquetes, rissóis, frango no churrasco, empadas, quiches, pãezinhos em forma de triangulo, brigadeiros, pipocas, gelatinas, mousses de oreo, chocolate, baba de camelo, batatas fritas (porque os putos já nascem a gostar disto), sumos… e, agora, numa vertente mais modernaça, temos café em capsulas, minis e, nalgumas festas, temos o (maravilhoso) Gin. O resultado é apenas um: “Ah e tal a festa é para os miúdos mas o pais é que enfardam”. Por isso, aquilo que inicialmente pensamos que é uma festa para 15 crianças, passa a ser uma festa para 60 pessoas. Logo, passamos as 3h a correr e em stress para que não falte nada a quem? Aos pais! Pois está claro! Principalmente se forem como eu e "varrerem" tudo. (Xiu... isto não interessa nada!)
No fim da festa, depois de estarmos completamente rebentadas e já termos o mau humor a vir ao de cima (porque entretanto há pais que se esticam nas horas de saída e só vão buscar os miúdos 1h depois da festa terminar), toca a arrumar tudo com muito cuidadinho para que mais de metade das coisas sirva para o ano seguinte. TRETA! Isso não vai acontecer pois, para o ano, ou não tem a mesma cor, ou não serve "por isto ou por aquilo" e o que é que acontece? Voltamos a gastar "este mundo e o outro" no ano que vem! Mas sempre com o marido a pensar que gastámos uma pechincha. Aliás, o marido só paga mesmo as pechinchas... o resto é um Mãelabarismo entre o cartão de débito e o cartão de crédito.
Mas no fim do tudo o que é que interessa? Que valeu a pena aquelas 3h de imensa satisfação dos nossos filhos mesmo que isso implique um "abalroar" nas finanças pessoais... da Mãe. 😉
Beijinho no ❤
Maelabarista R. ❤